sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Os demônios do céu

Em Hospitais, ela se sente em casa
Dentre os loucos, ela é a mais calma
ela se lembra das noites mal dormidas
e do fedor do éter entupindo suas narinas

Braços fortes lhe servem muito bem no refeitório
A camisa de força passou a ser mero acessório
O quarto branco ainda é seu lugar preferido
Sempre há visita e todos acham isso muito divertido 

Os Demônios do céu não sabem a hora de parar
Eles nunca se importaram com quem estar para chegar
Eles nunca dormem antes do sol mais uma vez raiar
Espero tranquilo, pois sei que uma hora isso vai acabar

O sangue escorre quente pelas mãos sujas
O medo se foi junto as suas infelizes juras
Um piscar de olhos sempre passa desapercebido
Ajoelhado no alfasto tendo um ultimo pedido

Iluminai a todos os monstros que nós carregamos
fizemos de tudo na vida e sempre nos decepcionamos
Teu suor ainda escorre por essas mãos sujas e trêmulas
E minha vingança não será por suas dores ingênuas

3 comentários:

  1. Menino do céu, por onde tu andou esse tempo...

    fostes ao inferno e nem me convidou né?

    legal, parabéns pela iniciativa do blog

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  2. teus textos em verso são melhores do que os meus, isso eu tenho que admitir! kkkkkkkkkkkk

    eu já sigo e acompanho teu blog!!!!!
    bem-vindo ao clube dos supremos descop.......... blogueiros!!!!


    abs e se cuida, Irmão-Lobo!




    att,
    Rafael Alexandrino Malafaia,
    Quilômetros-a-Pé,
    Theurge Andarilho do Asfalto Fostern da Seita do Escritório da Pedra dos Registros e do Trovão da Memória (i.e. UFPA)

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